Friday, December 22, 2006
Um Príncipe da Renascença
Às voltas com as leituras atrasadas, deparo-me com a entrevista de José Hermano Saraiva, no nº 137 da "Sábado" (pag. 106 a 112).
Homem inteiro, com um trajecto de vida exemplar (independentemente de se concordar com ele ou não), tem uma frase lapidar e poética, do alto dos seus 87 anos:
"Julgo ter cumprido o meu dever e estou a gozar as últimas horas antes do pôr-do-sol."
Às voltas com as leituras atrasadas, deparo-me com a entrevista de José Hermano Saraiva, no nº 137 da "Sábado" (pag. 106 a 112).
Homem inteiro, com um trajecto de vida exemplar (independentemente de se concordar com ele ou não), tem uma frase lapidar e poética, do alto dos seus 87 anos:
"Julgo ter cumprido o meu dever e estou a gozar as últimas horas antes do pôr-do-sol."
A Igreja, a Lei , a Moral e a Ética
Na "Sábado" (nº 138-21Dez, pag.23) olho para a foto de D.Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, e vejo, naquela figura simplória e desmanchada, o físico do meu saudoso tio Chico, padeiro quase analfabeto, que me dizia: "Olha, meu filho, é bom acreditar em Deus, porque, se existe, está tudo bem; se não existe, não se perde nada!".
Este, no entanto, mais sabido, diz outras "verdades": "... a lei é sempre a lei. A Igreja não pode, de maneira nenhuma, aceitar sempre que aquilo que é legal coincide com o que é moral e ético...".
Grande verdade! Veja-se o que aconteceu nos tempos da Santa Inquisição, em que, ao abrigo das leis então vigentes, se cometeram as maiores barbaridades (v.g. Processo Galileu Galilei)